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Da Nang...brinquedos, princesas e dragões... :|

Vietnam 7# - episódio da saga “mãe, está tudo bem. Estou viva” Da Nang... ora, decidi guardar 3 noites para esta cidade, que é a 3ª maior do Vietnam, mas como tinha ficado mais tempo em Hoi An, iria só ficar 2 noites...e acabei por ficar apenas uma... Explicando o porquê... Ora sendo uma cidade grande, é despida da cultura local, das pessoas amáveis e da segurança… Basicamente, para o meu interesse tinha 3 coisas para ver, a ponte dragão, as montanhas de mármore, e a “Lady Buddha”… o resto eu pensei aproveitar a praia e sei lá…descansar ahahaha já que todos os dias me levantava às 6/7 da manhã para aproveitar os dias da melhor forma. Então, reservei um hotel a 200m da praia, que se estende por uns bons kms, depois tem um paredão enorme a acompanhar, a avenida principal com 6 faixas (a melhor estrada que vi no Vietnam) e depois os hotéis… Claro que há hotéis bons…mas a pessoa não é rica, por isso escolhe o que há barato.. e mesmo pagando 20/30€ por noite (o normal seriam uns 15€), fui parar a um hotel onde para além de me darem o quarto “das vassouras” atrás da receção (ver foto), descobri entretanto que estava ao lado do quarteirão dos casinos….e precisamente no quarteirão da prostituição…. Por vezes não sei muito bem o que me passa pela cabeça…mas não me confundem com uma princesa vietnamita a servir na rua, ao mesmo tempo àquela data, eu já tinha um aspeto de quem não via amaciador no cabelo há mais tempo de um leão, chinelo no pé e um telemóvel mais antigo do que eles tinham lá… de quê ter medo? Não é somente medo, é desconforto. Ninguém me fez mal nenhum, mas é impossível passar despercebida ali, com esta cor de cabelo (ainda que apanhado) ou com esta cor de pele e, ainda para mais sozinha… num bairro daqueles. Dito isto, percebi que ir para a praia ali, sozinha, não ia ser um bom plano…ficar no hotel ainda pior…portanto fiz planos para sair dali o mais depressa possível. No dia seguinte…a tarefa não foi fácil, porque queria ir para Hanoi a 800km… a opção de avião era 150€, por ser em cima da hora. Por isso a opção era ir de comboio… Nesta cidade, ao contrario das outras, ninguém foi amável, tentaram dificultar até a compra de bilhetes de autocarros locais e de comboio, para me vender o transporte com um motorista privado. Acredito que muitos vão ler isto a pensar…”porra, mas no meio disso tudo não podias gastar 70/100 € e poupar uma série de chatices?” – Poder podia, e muitas vezes penso “no que raio me vim meter”, mas se pensar assim todos os dias, o budget não chega para fazer estas viagens…por isso, precisava de arranja ruma solução viável. Tentando aproveitar o tempo que tinha ainda assim, passeei perto da praia, vi a ponte-dragão, linda de dia, mas especialmente bela de noite, a Lady Buddha, que é a Nossa Senhora daquelas terras e as montanhas de mármore. São umas grutas bonitas, é giro e tal… mas o meu mood estava blah… como tudo na vida, o que temos à nossa volta é tão belo como quanto o queremos ver. Depois de ter subido até às montanhas a pé…porque a pessoa é parva e não quis gastar 1€ e achei que fazia bem às pernas… decidi descer com ajuda ahahahah e apanhei um “Grab” que basicamente são pessoas de scooter, numa app tipo Uber. Menos o carro, menos capacete, menos segurança. Bem, menos tudo….só as rodas é que são comuns :D Eis-que, já no desespero a pensar que ia ficar ali “presa” naquela cidade mais dois dias, quando queria mesmo ir para a norte, a minha querida Khuu me envia uma mensagem a perguntar se está tudo bem e se gostei do novo hotel….porque ela me tinha lá deixado perto e deve conhecer a zona… e salvou-me novamente. Então, tive de conseguir um bilhete de autocarro até Hué, cidade imperial, e depois daí tinha um comboio nocturno até Hanoi… Perfeito!!! Fazia a viagem de noite no comboio, não perdia tempo, porque de qualquer maneira tinha de dormir… Agora para vos explicar…no Vietnam, eles têm um numero de bilhetes que podem vender a turistas, e sempre com mais 48h de antecedência se for online, e nos balcões de transporte ninguém me quis dar essa opção. Então, a Khuu arranjou-me um bilhete de viajante local, ela ligou para um amigo que estava à minha espera numa paragem de autocarro (não faço ideia como me encontrou, mas devia ser do cabelo) e deu-me um papel escrito à mão, com umas coisas que não soube o que era…e isso era o meu bilhete ahahahaha e dei-lhe o dinheiro (30€ salvo erro) Nesta altura eu só pensava… ok, fui roubada…mas admiravelmente, não. Quando mais tarde apanhei o comboio, o amigo da Khuu já tinha falado com o senhor da bilheteira, e lá me arranjaram uma camarata para dormir e viajar até Hanoi. Nesta altura já lhe devo 2! Mas antes de irmos para Hanoi, amanhã conto-vos como foi Hué. Obrigada por estarem aí <3



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