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Malta, porto de abrigo para o verão do Coronavírus, 2020 (parte 1)



Malta 1#

Como prometido, aqui começa a partilha sobre a nossa viagem a Malta. Então começamos pelo básico?

Malta é um arquipélago. Na verdade muito pequeno…mais pequeno que a área metropolitana de Lisboa…

Com cerca de 24km de comprimento e 12km de largura com cerca de 316 km2 e com a maior densidade populacional da Europa.

Está a cerca de 90km da Sicília e 290 da Tunísia. É possível apanhar um ferry e chegar a Itália em menos de uma hora, e pôr um pezinho em África em menos de 3 horas.

A capital é Valetta e outras cidades principais são Sliema e Birkirkara. A antiga capital é Mdina. Conheci poucos sítios onde as diferentes culturas e povos que governaram as ilhas. Como assim?! Malta tem dos templos e monumentos arqueológicos mais antigos da europa, e há vestígios de habitantes desde antes de 5.000 A.C. Portanto podem imaginar como a história é rica e repleta de uma miscelânea de culturas e evolução das sociedades.

Fenícios, Gregos, Romanos, Bizantinos, Mouros, Árabes, Normandos, Espanhóis, Cavaleiros de S. João, Franceses, Ingleses e por fim, apenas em 1974 se tornou uma república independente. E só em 2004 se tornou um país europeu. Falam maltês, que é uma mistura de italiano, árabe e inglês. E todos falam inglês. Malta é uma das ilhas mais espetaculares que já visitei até hoje e mal posso esperar por vos falar dos sítios fantásticos e o que há e melhor para fazer aqui. É o país onde as águas são cristalinas, todos os prédios parecem ter sido mergulhados em mel e areia e em cada canto há algo bonito para surpreender-te. Quer sejam as vistas de tirar o fôlego, a sítios dignos filmes de Hollywood, os monumentos históricos épicos, a comida de dar água na boca ou as lojas e vida noturna elegantes. Malta realmente tem algo para todos.

Ao chegar a Valetta e depois Sliema, mergulhámos nos prédios de arenito empilhados na beira do mar Mediterrâneo, tudo é tão pitoresco.

É uma cidade património mundial e uma das áreas históricas mais concentradas do mundo! A arquitetura é tão imponente, como espartana, e um dos ícones é a Varanda Malteza.

Confesso que adorei este “splash of color” E vocês?

#malta #travel #traveltheworld @ Valletta, Malta

 

Malta 2#


Vocês escolheram <3

Hoje falamos sobre as praias de Malta.


Sendo um país insular cheio de sol, onde se promete 300 dias de Sol por ano, é de esperar que tenham praias fantásticas. E tem! Mas para amantes de praias de extensos areais, de areia branca e fina, as opções são bem mais escassas.


As praias que mais se assemelham ao que temos em Portugal são maioritariamente no norte da ilha de Malta, em Gozo há pelo menos duas praias desse género e Comino tem a famosa Blue Lagoon e outras mais pequenas. Mas essas vão ficar para outro post.


Quando chegámos, um maltez fez questão de nos explicar que se queremos passar o dia na praia e com o pé areia, é no Norte. Se formos mais adeptos de rocha e saltos em altura, optamos pelo Sul.

- Diz o senhor que numa ilha com 24km de comprimento, têm necessidade de dividir o Norte e Sul.

Mas, voltando às praias, fomos a St. George Bay, St. James Bay, St. Paul Bay e também nos aconselharam Melliah Bay e Golden Bay, mas acabámos por não conseguir ir.


A costa Este é a que tem mais turistas, movimento, cidades, e coisas para ver / fazer por isso optámos por nos concentrar nessas praias.

São pequenas, aproveitadas em pequenas baías entre as mil e uma marinas e barcos que existem em toda a ilha, mas muito agradáveis. As águas são limpíssimas e cristalinas. Não é tão quente quanto esperávamos (como por exemplo nas ilhas Baleares em Espanha), mas quem se habitua às praias de Portugal e do Atlântico, qualquer coisa mais quente está top! Vale a pena lembrar que fomos a meio / fim de setembro e já não estávamos no pico do verão… por isso foi sem duvida uma ótima escolha.

Nas praias sem areia, o mais comum é sempre haver corrimão ou plataforma para poder descer de forma segura até à agua. Saltos não são de todo aconselháveis, porque o fundo é rochoso. Entre não querer esbardalhar-me no meio das rochas cheias de limos a entrar e pensar nas alforrecas, garanto-vos que foi tudo menos glamoroso.


A maior parte dos hotéis opta então por ter piscina, de água salgada ou doce, no rooftop ou infinity pool ou outro qualquer meio para compensar a falta de espaço de praia “à séria”.

 

Malta #3 - Monumentos

O tópico mais votado para falarmos em seguida foram os monumentos de Malta. E podia escrever uns 3 posts em seguida que não chegariam para falar de toda a historia, cultura e monumentos interessantes para ver em Malta.

Por isso, vou tentar resumir em 10 Monumentos emblemáticos para visitar quando forem a Malta. Sim porque depois deste report de 8 dias, tenho a certeza que vão considerar colocar Malta na vossa bucket list.

Optámos por fazer um dia inteiro de autocarro “hop-on, hop-off” para termos forma de ver imensa coisa sem perder muito tempo. Alugar carro e estacionar nestes sítios é de loucos, porque estacionamento é praticamente inexistente. Quase todos os monumentos mais emblemáticos são relacionados com a fortificação das cidades ou com a religião católica, que teve e continua a ter a sua predominância na cultura maltesa.

1# Silent City de Mdina, a antiga capital de Malta. Sem duvida, um dos locais imperdíveis para visitar. É uma cidade muralhada e fortificada, que fica mais no interior da ilha. Hoje em dia, muito poucos são os habitantes, a contrastar com imensos turistas e com o buzz de Valleta. Aqui o tempo parece ter parado.

A arquitetura barroca e medieval contrasta com as portas coloridas por todas as entradas. Mdina foi ainda palco para filmagens de “King’s Landing” dos ”Game of Thrones” na primeira temporada. #2 Catedral de St. Paul, em Mdina #3 Fonte de Triton em Valleta 4# Portas de Valleta 5# Jardins de Barrakka 6# Catedral de St. John 7# Praça de St. George 8# Hagar Quim e Tempo de Mnajdra, fazem parte do património cutural da UNESCO,são templos pré-históricos, em que veneravam a Mãe Terra, e tem aproximadamente 6.000 anos. Malta tem imensas descobertas arqueológicas, das mais antigas da Europa. Vale a pena sem duvida despender de algum tempo se for um tema que vos interesse. 9# “Três Cidades” 10# Mosta Dome, a 4ª maior cúpula do mundo, em arquitetura Neoclássica. Os malteses chamam-lhe a igreja dos milagres (mas não é a única) porque na II Guerra Mundial, uma bomba caiu através da cúpula durante a missa. Caiu, mas não explodiu. Até hoje acreditam que foi um milagre.


Malta tem 365 igrejas, pelo menos 2 “milagreiras”, mas por todo lado vemos a influencia católica-romana.

Há imensas histórias e superstições por todas as esquinas, o que me fez lembrar imenso Lisboa.

Aliás, acho que passei o tempo todo em Malta a dizer “parecemos todos primos”, os portugueses e os malteses.

Talvez Malta seja o “meu milagre” deste projecto finalmente arrancar depois de 5 ou 6 anos na gaveta

#malta #maltachurches #travel @ Mdina, the Silent City


 

Malta #4

Gozo é uma ilha do arquipélago de Malta. E o nome é bastante sugestivo não? Por acaso o nome tem origem espanhola e o significado não é diferente do português.

Claro que visitámos nesta altura meio “crazy” do mundo, por isso há poucos bares, pouco movimento e pouco “gozo”, mas mesmo assim a ilha tem muito para oferecer.

Apenas a 5km da ilha principal, a 25min de ferry, podem optar por levar o carro ou não. Só se paga 1 trajecto, sendo 4,65€ por pessoa... nada mau

Tirem pelo menos 1 dia para ir a Gozo. Porque Gozo tem alma própria, um ambiente tradicional, com quase nenhuns turistas, com velhos malteses e ingleses à conversa nos pequenos restaurantes e tasquinhas, malta a pescar literalmente o almoço ao lado da paragem de autocarro, ou a mergulhar e apanhar um peixe...


As aldeias são bonitas e arranjadas, mas apesar desta ilha ser mais verde e com um clima mais ameno que Malta, permitindo também mais agricultura, as povoações são mesmo muito pequenas.

Aqui o tempo passa muito mais devagar. Facilmente faz lembrar a costa alentejana, por exemplo.

A cidade principal é Victoria, sem dúvida um forte importante estrategicamente. Gozo é pequeníssima e tem pelo menos umas 5 igrejas.... tema comum por estes lados. A mais conhecida é Ta’Pinu, a basílica dos milagres que já publiquei aqui antes.


Tem uma das praias mais bonitas Ramla Bay, Marsalforn tem salinas e uma vila piscatória, onde almoçámos literalmente com o pé dentro de água.

Gozo tem também monumentos e arqueologia, como os templos Ggantija “a torre dos gigantes”. Para os amantes de mergulho, Gozo é o vosso spot mergulho, cavernas no mar, praias escondidas nas encostas, há muitas opções para passar um dia 5*.


Vale a pena levar o carro ou alugar um na ilha e ter mais liberdade de movimento.

Se tivéssemos tempo, valia a pena ficar em Gozo pelo menos 1 noite para desfrutar ainda mais da ilha

Só para o Gozo




Comments


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Eu sou a Mafalda.

Bem vind@ a este espaço de partilha e de todo este mundo cor de rosa - que ainda está em construção.

Vão existir temas sobre Viagens, Loucuras e Aventuras, Nutrição, Artes, Arquitectura... nem sei ainda muito bem. 

Mas a vida é mesmo assim, certo? 

O caminho vai-se traçando ao longo da jornada.

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